sábado, 9 de fevereiro de 2008

Pomar



Cai a chuva
Chuva forte
Não mais forte do que o vento.

Amo, por que amo.
E sei, que tudo que existe,
Também não sabe a infinidade de “por quês”.

Cai a chuva
Chuva forte
Não mais forte do que o vento.

A ultima vez
Que fui feliz,
Foi na infância
Sentado, naquele balanço,
Ainda trago aquela lembrança.

Cai a chuva
Chuva forte
Não mais forte do que o vento.

Indivíduos alucinados
Caem, feitos a chuva.
Que minuto após minuto
Se derruba, se derruba.

São vidraças embasadas
Da boca de quem pardo
Observava que...

Cai a chuva
Chuva forte
Não mais forte do que o vento.

3 comentários:

Stigger disse...

Cara, teu texto é pesado, o que é bom. Digo, tens uma totalidade completamente Pós-modernista (fuga de rimas, coloquialidade, informalidade) e Romântica (volta à infância, hipérboles e tals), o que deixa o teu texto perfeitamente Junk.
Vou te emprestar Bukowski.

xD
Abraços, putenga!

Anônimo disse...

nuussaa!!... perfeito....

vc escreve muuuuuito bem...
não vou nem comparar com as coisas q escrevo... ^^"

eh simples e muuuito bunito..

estou encantada... ^^

bjuz...

Anônimo disse...

Ain... pq tu não durmiu hoje, heim?
xD

Amo, por que amo.
E sei, que tudo que existe,
Também não sabe a infinidade de “por quês”. (L)¹²³


Achei simplismente perfeito, o pomar ;P

Amu-tú, praga.

p.s agora vai lah olha o meu fotolog, humpf³ ah tri xD