terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Ouviram do Ipiranga, só risadas


Esse pais a cada dia me encanta mais.
Não tenho coragem de largar esse povo tão lindo, que trabalha o ano todo, menos no dia do índio, São Francisco, finados, natal, ano novo, páscoa, São João, dia dos namorados e vários outros.
Não consigo não amar um povo que reclama a vida toda por não ter emprego, e quando tem mete atestado todo mês. Não consigo imaginar-me longe do seu Quincas, o verdureiro ali da esquina, que juntou uma graninha, pra ter seu próprio negocio, e agora não abre, porque ele é seu próprio patrão.
Eu entendo perfeitamente o que essa gente ignorante não entende, meu povo vota no presidente “Polvo”, porque ele é trabalhador como eles, ele até matava serviço pra tomar cachaça – pelo menos foi o que ele disse – creio que ele não tenha motivos para mentir, não?
Meu povo reclama, porque quando ele foi votar, ele não sabia que o político era tão canalha. Afinal, são só quatro anos para podermos avaliar um ser humano.Eu apoio minha gente, o homem merece doze anos, ai , se não for bom, eles não votam mais.
Referente ao estudo eu também os compreendo.
O governo nunca repassa verba para as escolas, quando chega a repassar as criaturas perderam a vontade de estudar. Se ele tivesse feito o que prometeu pela segunda vez. - ordinário.
A minha terra, é a terra do cristo, do carnaval e da alegria. Eles matam a fome com tanta alegria.
E por falar em carnaval, vocês, que vem aqui de visita, não entenderam, carnaval não acaba na quarta - feira de cinzas alia aqui nesse, pais alegre o carnaval não acaba. Não, é que eu também entendo isso, pois veja bem. O feriado é terça-feira por exemplo, nós engatamos, ai fica terça, quarta,quinta,sexta,sábado e domingo.Ai eles vão ficar fazendo o que nesses dias todos? FARRA.
Ai eles fazem as “Micaretas”, só que acontece assim, aqui no Brasil, tem uma cachaça muito boa, então eles bebem muito, e ai quando tem que voltar ao trabalho, aquela ressaca exige um atestado, por isso o numero de faltas e atestados no serviço, entenderam?
Não é promiscuidade, o numero de filhos é porque os agentes de saúde passam lá e distribuem camisinhas, contraceptivos, e os ensinam a usar, mas é que eles não querem gastar, e de mais a mais, o que eles vão faze?A televisão queimou, ai eles fazem filho pra matar aquele tédio desgraçado. E outra, aquele homem sem um dedo dá pra eles uns trocados por filho, então até que compensa fazer uns pequeninos por alguns reais, né?
Eu amo esse pais, terra de “Poblemas, Ladronas, Ni mims, pá tu, e estautas.”
Esse povo é tão bom, que ta fornecendo cartão de crédito pros governantes. Esse cartão é jóia, jóia.Ele compra desde uma “Mercedes Benz” a uma tapioca de R$8,50, brilhante!
E ainda eles aceitam também, os auxílios: Paletó; Mala e a gasolina do carro do filho dos políticos.
Diz-me, onde achar um povo tão bom e inteligente como esse?
Aviso meus bons amigos. Escrevam da Europa, pois eu, vou ficar fritando na minha terra tropical, comendo feijão e sambando até o sol raiar, de novo.



sábado, 16 de fevereiro de 2008

A juventude é rica e a juventude é pobre


A juventude é rica em burrice, e pobre em personalidade.
É incrível, como a mente de jovens como eu ta cada vez mais medíocre, e vulnerável a formadores de opinião absurdos.
Esses dias fiquei abismado, fiz uma coisa da qual não sou muito chegado, resolvi ver programas de televisão, normalmente assisto só filmes, mas resolvi ver o tal programa da “Mari Moon”, uma guria de cabelo estranho, bi-sexual e cheias de idéias convincentes para mentes fracas.
Tem adolescentes de quatorze a dezesseis anos, ligando, para pedir os conselhos mais absurdos, coisas, como – Eu estou amando um garoto da minha escola, devo mudar meu jeito de vesti Mari? – Claro, a Mari não tem culpa, no fim do mês o dela ta lá, e é isso que importa, até ai não vou condenar, mas essa guria que perguntou. Ela perguntou uma coisa absurda, eu vi mais ou menos assim. – Oi Mari, eu sou uma adolescente com a mente bitolada, sem personalidade alguma, eu estou afim de outro retardado como eu, devo perder mais a personalidade ainda, ou fico com o pouco que “não” tenho?
Não sei se vocês se deram conta, provavelmente isso seja culpa dos pais, mas claro, também é dos jovens, mas enfim. Aonde foi para a boa e velha conversa com os de dentro de casa?Isso era coisa pra ela conversar com os pais, e não com uma louca que provavelmente não sabe fritar um ovo.
Os meios de comunicação são feitos pra isso, tudo bem. Mas são artistas, eu só vejo esse pessoal de colégio cantando “Funck”, pura apologia sexual, falam de sexo o tempo todo, alias, não sabem de outra coisa, concordo sexo é bom, sexo é ótimo, mas tudo tem um limite.Vemos coisas absurdas, como uma menina de nem seis anos, dançando na boquinha da garrafa.aquela guria nem sabe o que aquilo significa, mas com certeza o pedófilo que está próximo, deve saber muito bem o que fazer com ela.Se aquela menina só fizesse isso,tudo bem,mas não, o infeliz do pai dessa criança ainda ri, com uma latinha de cerveja na mão, e batendo nas costas do amigo, se vangloriando da filha que tem.

- Essa pirralha é um sarro né Pedrão?! – Malandro.

Então, se hoje em dia uma pobre demente, liga para uma emissora de televisão, a fim de resolver seus problemas, é porque lá atrás o lindinho do pai dela, achava bonito ver ela dançando na boquinha da garrafa.
Eu sinceramente não sei aonde isso vai para, se é que vai. Mas seja lá como for, o destino é trágico.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Eu, o super-mercado e minha curiosidade

Fui até o super-mercado, comprar coisas do cotidiano.
Pão, leite, ovos e refrigerante etc...
Eu andava pelos corredores do “Nacional”, pondo todos os produtos em minha cestinha, preparando-me para ir para o caixa.
Mas ai é a parte que eu não entendo muito bem, suponho que eu sofra de um distúrbio, problema mental, ou sou só um simples fofoqueiro ou curioso.Eu sempre escolho a fila maior, só p’ra poder observar o que as pessoas compraram.
Se fosse só ver o que elas haviam comprado, tudo bem, mas é, além disso.Fico observando o que compraram, a quantidade de cada coisa, quero saber como esse individuo vai chegar em casa, se ele vai chegar e largar as compras encima da mesa, ou se vai por só o que é de geladeira na geladeira e deixar o resto por ali, ou é o sistemático, tem que tudo estar em seu devido local, em seu devido pótinho amarelo de sorvete da “Kibon” com um esparadrapo de etiqueta – “CAFÉ”.
Às vezes eu fico rindo sozinho dessa minha paranóia, isso não pode ser normal.
Hoje mesmo, tinha um cara na minha frente, com três polares e um kindim.
O que, que alguém vai fazer com três cervejas e um kindim?Bom, partindo da seguinte premissa, se as cervejas são só pra ele, ele não é de encher a cara, ou tem pouca grana, e o kindim, bom diabético ele não é, pode ser pra namorada, esposa, filho, não sei.Mas, por que um kindim?Nossa só um?Ai eu volto à estaca zero, ele é sozinho ou não, porque se ele não fosse, ele compraria dois kindins, ou então a mulher dele (eu já tenho quase certeza que é mulher.) não gosta de kindim, isso é uma probabilidade, suponho que de uns 50%.
Eu não me preocupo tanto com isso, me preocupo mais, é com essa espécie de “T.O.C” que eu sofro.Isso não pode ser normal.
O Cara que estava atrás de mim, tinha fraldas “Pampers”, já sei que uma criança pequena faz parte da família.
O mais curioso disso tudo, é que eu lembro quando começou.Foi numa noite, quando eu era pequeno, e na minha frente tinha uma senhora comprando morangos, desses que vem nas bandejinhas de isopor.E eu fiquei olhando aqueles morangos bem vermelhos, e fiquei pensando, como ela os comeria, sentada assistindo televisão, na cama, puros ou com creme de leite.Mas o porque desse meu incrível pensamento, é uma coisa que eu ainda tento saber, normalmente quando eu saio do supermercado rindo, da viagem que tive pela casa alheia.
Eu falei isso pra algumas pessoas da minha família, pra fazer uma pesquisa, assim por cima mesmo, ninguém nunca fez isso, ou se fez não quis assumir.
Até que meu analista me prove ao contrario, eu me acho completamente insano.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O mala



Nota zero em educação moral, caráter nem de longe.
Essa era a reputação dele, promiscuo, nojento e inconveniente, pagavam para não ter a cia daquele ser.
De fato as noites com ele eram engraçadas, o pessoal todo ria, mas no fundo no fundo, sentia aquela vontade de cortar os pulsos com o barbeador elétrico, sabe como é né?! Vontade é coisa que dá e passa, então melhor ficar nos “Fetiches”.
Ele sempre derrubava a cerveja, falava alto, e se referia as mulheres como vadia, praticamente um Lord Inglês. E a melhor parte era quando falava “Tri Fasil”, cuspindo agente por completo.
Tivemos uma reunião ontem, o Eduardo trouxe o vinho, o Vitor a sobremesa, e o Anderson os CDs, mas ele, trouxe a fome, a vontade de ficar bebaço,e o dom de sentar encima das caixinhas.
Que jantar perfeito, se não fosse ele, comendo com as mãos, eu sugeri que ele tentace com os pés, daria um ar mais primitivo.
Há, qual é? Vamos, quem não tem aquele “Amigo” porre, mas tem pena, e acaba carregando o infeliz pra baixo e pra cima, por que apesar de não suporta-lo, fica com pena de deixa-lo só sexta – feira em casa?
O cara é um mala, um pé nos ovinhos, mas puts.
O problema maior, é que sempre que se tenta explicar pra essa anta que habita nosso circulo de amizades, que, o silêncio é produtivo, a comida já está morta, e olhar pra onde senta, é mais complicado que uma dizima periódica.
Além do mais, ele vai ficar bebado, vai encher o saco. Puts, o pessoal não vai me perdoar, eu prometi não leva-lo mais.
Hahahaha, até vejo já, a veia da testa do Vitor saltando quando enchergar.

Inerte


Era 7:31Am, conversamos a noite toda, o jeito que ela falava, olhando para o nada, e tão expressiva.
Fiquei te olhando a noite toda, falavas de teus planos concretos, tinhas resposta para todos os problemas, sabia exatamente onde estava o erro dos humanos, não seria louco em te questionar, nem te interromper, mas que estava com uma vontade de calar tua boca com um beijo, pondo minhas mãos no teu rosto, os polegares na maçã do teu rosto e os outros dedos na tua nuca.
Há se eu fosse real pra ti, gosto do jeito que pedes atenção, e me põe claramente o teu ponto de vista. Hoje eu concordo com tudo, tudo o que tu disser pra mim é lei.
Entre uma taça de vinho e outra, o outono se apresenta, me dando vontade de ti, e o verão faz consumar o desejo, com calor.
Corpos unidos, nunca tão unidos como nesse dia. O quarto tem cheiro de balsamo, e as cobertas o perfume dos teus cabelos... Há os teus cabelos, tão macios, afaga-los com tua cabeça deitada em meu peito.
O som do Jazz o vinho, teu corpo, teu cheiro, nenhum alquimista seria capaz de tal formula, perfeição, inebriante.
Há se tu soubesses o quento eu te amo, queria congelar esse momento para o eterno, ter essa cama bagunçada com tuas pernas enlaçadas nas minhas, com teu corpo coberto em parte.
Vais me amar até a morte? – me indaga depois de ter prazer.
Te amo até o infinito, vivo pra te amar, e morro por ti se preciso.
Quero-te eternamente, mesmo que o eternamente, seja agora.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Já nasci


Dei-me conta hoje de manhã que estou velho.
Minha barba, meus pelos em geral, afastei minha cueca e fiquei até feliz por isso.
Olhei pro lado, vi uma garota loira, legal, parece que foi ontem que eu implorava para as garotinhas de aparelhos nos dentes, um beijo, ou que passava bilhetinhos de namoro.

- Você já está de pé, gostosão – me falou aquela criatura da qual nem sei o nome.
- Não, não.Sou sonâmbulo – respondo, o mais irônico possível.

Quero mais que essa figura se arranque da minha casa, alias nem sei porque cargas d’água ela ta aqui, quer dizer eu sei, mas não sei porque aqui.

- Escuta...O...
- Vanessa. – Me interrompe com raiva notando que nem sei seu nome.
- É pode ser.Eu tenho algumas pendências pra resolver hoje, e estou um pouco atrasado.

Sabe como é, depois que crescemos, ficamos bonitos, ricos, incrivelmente a libido delas fica muito mais propicia a nós. Não é curioso?

- Eu posso te esperar aqui.
- Tu só podes estar louca!Acha de fato que eu vou te deixar sozinha no meu Ap?Eu nem sei teu nome.Faz assim, eu não to a fim de ser educado hoje, veste tua calcinha fio dental, pega essa tua saia, e te some daqui.
- Seu grosso. – como se eu não soubesse.
- Ta, eu sou o que tu quiser, agora sai.

Ela saiu, um tanto quanto irritada, triste, sei lá, o que aquela criatura pensava, só sei que quando ela bateu a porta com força, me deu uma vontade de matar ela.
No que aquela criatura saiu, eu fui até a cozinha, parei na frente do micro - ondas, coçando a bunda com uma mão e a cara com a outra.
Apanhei o café do micro – ondas, sentei-me no sofá da sala, me dando conta que tudo tinha mudado, não era mais minha mãe que trazia o meu café, que minas cuecas eram maiores, e que a barba que eu tanto queria ter, hoje, eu implorava para não ter que fazer (eu odeio fazer a barba), e isso, me assustou, assim como quando alguém morre, às vezes demoramos dias, semanas, talvez até meses, para cair à fixa.Sim, reconheço que eu estou um pouco lento no meu raciocínio, mas assim como ninguém lembra de respirar, é intuitivo, ninguém lembra “De lembrar” que cresceu, que tudo mudou.
Não mando mais bilhetinhos de namoro.


Indivíduos


Nem tudo que reluz é ouro
Nem sempre a burrice é vista pelo tolo
A imagem de ser o que não é
E sentir o que não quer.

Faz daquele um mal crônico
Com o corpo tremendo do fim
Que está ali.

Tenho medo do amanhã
Penso que fiz ontem
E do agora que resulta amanhã.

Sem cia,nem namorada,
Chego no pódio,
Passo a linha de chegada
Mas sinto falta do teu calor.

E tudo que fiz,
Justifica o que não fiz.
E o hoje, justifica o amanhã.
Pela tarde que esperei ouvir...
Te amo...

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Pomar



Cai a chuva
Chuva forte
Não mais forte do que o vento.

Amo, por que amo.
E sei, que tudo que existe,
Também não sabe a infinidade de “por quês”.

Cai a chuva
Chuva forte
Não mais forte do que o vento.

A ultima vez
Que fui feliz,
Foi na infância
Sentado, naquele balanço,
Ainda trago aquela lembrança.

Cai a chuva
Chuva forte
Não mais forte do que o vento.

Indivíduos alucinados
Caem, feitos a chuva.
Que minuto após minuto
Se derruba, se derruba.

São vidraças embasadas
Da boca de quem pardo
Observava que...

Cai a chuva
Chuva forte
Não mais forte do que o vento.

Carmim



São apenas anjos, bons ou ruins, ainda são, só anjos...

Eu só lembro da textura da grama nos meus pés, aquela brisa leve, típico vento sulista, o sol que não estava quente, mas não deixava a brisa fria.
Lembro bem, de avistar uma criança num balanço, bem ao longe, eu mais ouvia o som das correntes do que propriamente ver a imagem dessa criança.
Aproximo-me daquele guri, fico a cerca de uns 7m, notando já com um certo espanto, que ele não me avistava.
Reparo que ao lado dele, existe um Sr, de aproximadamente uns setenta anos, ele está tentando apanhar uma goiaba, mas eu, não consigo desviar os olhos do guri, ele lembra muito a mim mesmo quando criança, e aquele Sr, eu não sabia da onde, mas tenho certeza que eu o conheço. Tudo parecia um “Dejavu”, tudo me era familiar, ver aquela imagem toda, o Sr apanhando a goiaba e entregando-a ao guri.
Sento me no chão, vendo aquilo como um filme “Retro”, que me gerava uma sensação de nostalgia inigualável.
Torno a prestar atenção nas sensações do cenário, sinto a brisa, até eu escutar passos atrás de mim.
È Clarissa, a enfermeira da minha clinica psiquiátrica, veio me buscar para meu passeio no jardim.
Sobre aquele guri, não sai da minha mente, e o Senhor.Ainda sonho com ele.

Novidades Antigas



Só tomei atitudes romanescas, e assim mesmo não deu.
De todas as bebidas, a mais doce, foi o vinho daquela noite.
Se cada pulsar do teu coração equivalesse a uma lagrima minha, terias morte imediata, de cada canto teu eu quis habitar, e cada problema, solucionar, já que de amores eu morri.
Jurei amor eterno, fiz promessas complicadas de falar, e de entender, mas mesmo assim... Não deu.
Eu tentei de todas as formas contornar as tuas medidas radicais com os de mais, para que sem outros amigos não ficasse sem, e dos teus parentes, engoli os piores, atureis os mais inconvenientes, aceitei palpite, que naquela mesa onde o chefe daquela família arrotava petulância, sentado a um trono de cerejeira curvando sobrancelhas a mim, e indicando com seu dedo ignóbil.
Mas mesmo assim, não deu;
Tiveste que atuar naquela noite em que eu dormia, abraçado a ti, levantaste, e fizeste com um ato viu e sorrateiro, para que eu tivesse meu pior amanhecer.
Acordei um tanto quanto catatônico, te procurando, e dando de cara com nossos retratos sobre a mesa, não foste capais de deixar somente um bilhete, que falasse alguma mentira que me reconfortasse, já que tinhas mentindo a mim, por todo tempo juntos, dessa vez, foste verdadeira, foste verdadeira quando não podias, não devias ser. Dessa vez foste.
Sempre me gerou a sensação, que me ver humilhar por ti, e me acalentar com um beijo frio teu, te causava um orgulho fora dos padrões normais, te deixava envaidecida, por ser eu, mais um em teu relicário de tolos.
Mesmo sem saberes, eu te perdoei, e mesmo assim...Não deu.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Isso não é um campo de Alfazema!


Olá. Permitam que eu me apresente.
Sou um Urbano, com nojo de você, sim, nojo dessa corja toda que habita os esgotos, “malocando” o seu furto dentro do nariz ou dentro dos pulmões.
Eu sinceramente, sonho com o dia, que ver um bandido com licença e coturnos acertar um estanho entre os seus olhos, nesse dia eu estarei lá, jogando todo meu asco dentro do teu sangue, olhando com o olhar mais vazio impossível, sem raiva, sem pena, sem nada, só asco, apreciando a forma que tentas por o ar para dentro dos pulmões, vendo teu olho perder o completo brilho, e achando maravilhoso, ver a tua sensação de sentir a carne soltar dos ossos, isso vais ser esplendido.
Tu não vais te lembrar de mim, nem suspeitaras, pois a anestesia que tomaste com o fruto de meus objetos, fez esquecer minha fisionomia. O que não sabes é que; eu lembro da tua, e lembro bem.
Quero que enquanto agonize, preste atenção nas luzes dos postes, são 20:00, estes meios escuros já, escuta os carros passando, e nossa, ninguém vem te socorrer.Só tens eu, ali, te repugnando, sentindo o mais profundo nojo de ti.
Há, já ia me esquecendo, essa corrente que usas, agora é minha!