domingo, 16 de novembro de 2008

Blues de Esclarecimento



Eu te amo,
E tu nem sabes
Eu te quero,
Todas as tardes.

Te amo em silencio.
Te peço silencio.
Te trouxe carinho.
Também afeição.

Fiz-lhe um desenho,
Risquei no papel
Saiu solidão.

Comprei absinto,
Pois tudo que sinto -
Na garrafa eu ponho.

Falando em beber,
Penso em lhe dizer,
Domingo vai dar!

Sonhando contigo,
Me sinto em abrigo
Consigo dormir.

Mas eu tenho medo
Porque o que anseio
Não eis de querer.

Pois sei que você
Nos meus olhos vê
Um amigo querido.

sábado, 15 de novembro de 2008

Ajude-me

Particípo de um mundo que eu queria me manter distante.
Eu não aguento mais me sentir sozinho, sentir largado.
Vivendo de passado, vivendo de lembrança –
quando eu tinha que ter as perguntas agora, e não as respostas.
O que eu fiz de tão errado?
O que eu fiz pra nunca ter com quem conversar?
Estou cansado – sinceramente estou – eu não quero mais ficar sozinho,
eu não quero mais contar segundos num sábado.
É engraçado, as pessoas te deixam sozinho,
não lembram de ti, não te chama pra conversar.
Mas quando acontecem as catástrofes, eles dizem que não sabem
porque aquele menino tão novo e cheio de vida fez aquilo.
O aviso foi dado.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Deixa


Meia luz e tal.Violão por cima do sofá, duas taças de vinho semivazias(?).
Dois corpos deitados no chão, estudando-se, vendo cada milímetro do corpo do outro.
“Vou escutar cada batida do teu coração, e de vez em quando, fazer menção que vou levantar minha cabeça do teu peito, e fazer menção de ir até tua boca, só pra ver teu coração pulsar mais rápido”.
Damos espaço um ao outro, damos tempo um ao outro.Isso vai ser saudável pra nós.

Deixa eu experimentar tua boca, Menininha?
Deixa eu brincar com teu umbigo, Menininha?
Deixa eu descobri teu corpo com os lábios meus, fazer desenhos no teu corpo com o meu corpo.
Deixa eu te fazer feliz, Menininha.
Deixa eu te mostrar o lado bom das coisas.

Deixa eu imortalizar a cena dos nossos corpos deitados no chão, imortalizar a cena de uma pessoa curtindo a outra ao máximo.

“Vou subir até tua boca, e deixar minha língua procurar a tua...”.
Eu te quero, Meninha.
E eu só quero que tu me digas sim.

domingo, 2 de novembro de 2008

Menina

Menina, por que és tão indecisa?
Por que não olha que é o certo seguir?
Menina, eu me entorpeço olhando as tuas coxas.
Queria que fosse a minha moça – pra que eu pudesse delas usufruir.

Por que não dizes que também me adora?
Por que não conta as mesmas horas?As que eu conto pra te ver sorrir.
Ah, eu tenho medo que seja paixão.
Que passe rápido feito um furacão – o que eu quero, é seguir a te amar,

Ah, menininha, tu não sabes o quanto eu te quero.
Os meus poemas são feitos pra ti.