segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Inerte


Era 7:31Am, conversamos a noite toda, o jeito que ela falava, olhando para o nada, e tão expressiva.
Fiquei te olhando a noite toda, falavas de teus planos concretos, tinhas resposta para todos os problemas, sabia exatamente onde estava o erro dos humanos, não seria louco em te questionar, nem te interromper, mas que estava com uma vontade de calar tua boca com um beijo, pondo minhas mãos no teu rosto, os polegares na maçã do teu rosto e os outros dedos na tua nuca.
Há se eu fosse real pra ti, gosto do jeito que pedes atenção, e me põe claramente o teu ponto de vista. Hoje eu concordo com tudo, tudo o que tu disser pra mim é lei.
Entre uma taça de vinho e outra, o outono se apresenta, me dando vontade de ti, e o verão faz consumar o desejo, com calor.
Corpos unidos, nunca tão unidos como nesse dia. O quarto tem cheiro de balsamo, e as cobertas o perfume dos teus cabelos... Há os teus cabelos, tão macios, afaga-los com tua cabeça deitada em meu peito.
O som do Jazz o vinho, teu corpo, teu cheiro, nenhum alquimista seria capaz de tal formula, perfeição, inebriante.
Há se tu soubesses o quento eu te amo, queria congelar esse momento para o eterno, ter essa cama bagunçada com tuas pernas enlaçadas nas minhas, com teu corpo coberto em parte.
Vais me amar até a morte? – me indaga depois de ter prazer.
Te amo até o infinito, vivo pra te amar, e morro por ti se preciso.
Quero-te eternamente, mesmo que o eternamente, seja agora.

2 comentários:

Anônimo disse...

mil vzs o agora do q o infinito, amor pra sempre cansa!

Unknown disse...
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