quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Troca

Trapo é.
Trapo seu.
Sou trapo.

Quem ama, assim fica.Desfigurado.
Amo-te, meu encanto.
A distância é como o trem que vem e nunca chega.
Dói, martiriza.
A dor que dói, parece que nunca cicatriza.
Chega assim, de supetão – não avisa.

Pesadelo meu – acordei sozinho.
Devaneio nosso.
A cobiça, tua boca – meu objeto de desejo.

Ó, meu amor! – Te anseio, te suplico.
No porto dos casais – encontro nosso.Marcado.
Nosso amor selado, e entregue pelo homem amarelo.
Cheguei em tuas mãos.Frio e manchado de tinta.Dizendo que te amo em poesia.

Troca de verso, troca de caricias, de desejos e até malicias.
Amo-te, amor meu.
Até a vista.

sábado, 16 de agosto de 2008

Rua da Praia


Pluma. – Leve como uma.
Deixa o vento te trazer e tal!

- Vem hoje?Me compra um chocolate?

Faz.Faz tempo que eu tava aqui.
Faz horas que eu percebi.O ônibus atrasou.
- Novembro quem sabe eu apareça!

- Ouvi Beatles pensando em ti.
- Eu ouvi Stones.
Ficas em um hotel, por quê?Podias ficar lá por casa.
A vó faz uma salada pra ti.Além do mais, eu nem to com fome mesmo.
Tentei te fazer uma música ontem á noite.
Sexta feira, se tu poderes, vamos no, Bambus comigo?Vai o pessoal todo.
Quando tu chegares em Porto, da um toque pro meu celular.Te busco.
Te espero faz tempo.
Agora eu vou lá.O pai quer gravar “Time”.

Beijos... Te amo!