quarta-feira, 4 de junho de 2008

Um tal Pierrot

Pierrot, por Colombina chora.
Não adianta, ela não lhe da bola.
Quem sabe, trocando essas calças bufantes!
- Põe uma camiseta, passa um descolorante.
- Pierrot, por Colombina chora.
Não adianta, ela não lhe da bola.
- Tira essa lágrima do rosto, compõe bem sereno ou faz alvoroço!
- Pierrot, eu sei que dói.
- Mas se servir de conforto, ai vai – Nem Colombina, sabe ao certo se te ama.
Faz de tudo possível, mas não que só ir pra cama.
- Creio que nem tu.- Tu queres?!
E Pierrot, por Colombina, ainda chora.
Talvez ela comece a lhe dar bola.
- Eu sei, eu sei.Sempre depende da gente.
Pierrot, está a ponto de cansar, tocar tudo pra cima, e de mão tudo largar.
- E novamente eu vou me meter – Pierrot, realmente creio que a pena ela deve valer,
e de amores por ela, até que vale sofrer. Tente ser mais cauteloso, e também um pouco menos sestroso.
- Pierrot, o amor, é um santo remédio.Com ele nunca se morre de tédio.Pra ocupar a mente ele sempre nos arranja.
Dizem que respeito e canja, nunca ocuparam espaço.Mas da tal Colombina, Pierrot só quer um abraço.