terça-feira, 14 de outubro de 2008

Panorama

Estava olhando da minha sacada,
Como esse mundo é ínfimo.
Enquanto a fumaça do meu cigarro subia,
Dava uma sensação hipnótica - vaga.

Aquela gente abastada de nada,
E cheia de pompa.
Eu queria uma noite com aquela menina.
Que do nada a minha mente dominou.

Uma noite que eu estava na sacada,
Eu bebia meu gim tranqüilamente,
Ouvia Coltrane e rangia os dentes – era por ela.

Só sei que meu gim, John Coltrane e meu cigarro,
Não compensam a falta que ela me faz – desde aquela única noite.


6 comentários:

JuliaPereira disse...

Lindo né, como sempre.
Realmente, tem coisas que nada substitui.
Nem o mastercard paga. hehehe
te amo s2

Michelle disse...

uau muito bom mesmo!

Obrigada pelo comentario, e legal que tu gostou do texto heeh :DDDD! Me add sim, obvio!

O meu nome eh Michelle, vou te add tambem, adorei o teu "Voyer's" e passo por aqui, com certeza, regularmente :)!

bjos!

Máh Ltda. disse...

oooooooooi adorei teu comentário, é bom ter novos amigos por aqui!
Obrigada mesmo, mas teus posts tbm sao bem interessantes, adorei ^^
vou te add aqui depois, ok?^
prazer mah
amiga das gurias tbm

:P

;@@

Michelle disse...

bahh obrigada pelo comentario :DDD!

Add meu orkut : http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=18006429261018660305&pcy=3&t=0

Por acaso acabei de fazer um novo post, q quero q todo o mundo leia, da uma passada pelo meu canto :P quando tu tiver tempo!

bjo =**

Day Zeppelin disse...

HUm...

me bateu uma sensação tao nostalgica com seu post...

lindo demais...

bjos zeppeliano...

saudade, pq sumistes?

=*

Stigger disse...

Cara, eu gostei do poema. Gostaria mais dele se eu não soubesse para quem ele foi dirigido. Quer dizer, quem sou eu pra julgar o amor que se expressa em uma poesia? Acho que ela não merecia, entretanto. É bonito isso, cara, de derreter-se em forma de palavras e expressar tudo o que se sente por uma pessoa no simples ato de escrever. Nem vou falar da gramática desse, tá quase perfeita.

auhsiuahsuha

Mas, Fuinha querida, reparaste que teus poemas mais modernistas - e com menos rimas, consequentemente -são os mais bonitos?

:D