A casa, comida e a roupa lavada -.
Não bastaram – precisaste me apunhalar.
Não era necessário ir embora dizendo que irias voltar.
Eu só queria honestidade e, um pouco de afeição.
Dei-te carinho, respeito e atenção.
Velei teu sono e comprei tuas encrencas.
Fui teu amigo, quis ser teu sangue, e de repente teu namorado.
Ó meu amor, como eu fui tão fracassado?
Eu fui tão tolo – meu coração arruinado.
Faz tempo desde nossa separação,
Faz anos, que vivo com essa decepção.
Mas lá no fundo, ainda sinto algum amor.
Talvez carinho, ou, é só mesmo uma lembrança de dor.
És uma parte da minha vida, que eu queria esquecer.
Um trecho da minha história,
Que queria eu, poder apagar,
Voltar no tempo, e fazer nunca acontecer.
Mas eu estou de pé hoje – em mais um amanhecer.
Destinei-me hoje – quero um novo amor.
E isso passa de poesia; talvez seja algum clamor.
Uma forma desesperada de dizer que eu, preciso de amor.
3 comentários:
Bonito de certa forma o poema.
A frase a tati quebra barraco me matou, serio! Essa foi a melhor do dia :DDD ja posso ir dormir rindo! E o pior eh que tenho consciencia que o mundo tah podre eh perdido, so ainda n me conformei, enfim, sou mais uma rebelde perdida por ai.
bjos!
Nossa, eu preciso de um amor, pelo amor de Deus.
Adorei a poesia meu amor.
Tu é muito bom, não canso de dizer.
E deste teu blog magnífico, já sou freguês também :}
Te amo meu crespinho :)
Pô, cara, legal a iniciativa de postar uma poesia de amor. Tema universal, saca? Senti um toque de Renato Russo nisso. Boa influência, só tenta não deixar tão explícito.
Quanto à gramática, nem preciso dizer que melhoraste muito. Óbvio, poesia não necessita de uma ligação total com a regra gramatical, mas é sempre importante atentar, principalmente, à pontuação. Te liga com as vírgulas... Ah, tem mais uma coisa que, creio eu, vai deixar as tuas poesias ainda mais saborosas, mas eu te digo ao vivo, assim que acabar de comentar aqui.
Vou lá te dizer.
Beijos!
:D
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