quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Vinte e Três

Triste mudo – doce tempo.
Velho dia – ao relento.
Corpo nu de criança.
Que me vale a esperança, sem ti?

Vem cá, me afaga os cabelos,
Mostra-me os teus desejos.
Deixa o pecado sucumbir – deixa.

Devagar, bem sutil,
Levanta calmamente – prepara o café.
Compra-me cigarros, faz amor comigo – quem me dera!

Olha só, é ela de novo.
Olha só, é samba em carne osso.
Poesia de adolescente, meu amor reincidente – transformo-te em realidade.

Te esperei voltar da praia,
Para que voltasses melhor,
E agora que chegaste,
Prometa-me não me deixar só

4 comentários:

Day Zeppelin disse...

Bem sua cara Thalles... rsrs

Entre blues e almodovar...

o singelo e o sensual...

Gostei muito...

Saudades imensas...

p.s:Já recebeu minha carta?

Anônimo disse...

Apaixonante...

O sentimento e o desejo andando juntos. E existe coisa melhor no mundo?

Lindo!

Cazú disse...

Não, não existe...Ou melhor, exites - quando isso acontece... É tão raro.

Mademoiselle Marchand ♫ disse...

não te deixarei só, meu bem.
ah né aihehieaoiheaoheaoihe

passei aqui só pra dizer que está ficou ótima também, tu escreves bem demais porra.
te amo.