quarta-feira, 22 de julho de 2009

Né?

Então, tô numa faze total músicas de ambiente com parede de cor amarelo queimado.
Comprando cigarro, voltando pra casa, estudando por conta, compondo, lendo... Essas coisas. Lendo vários blogs, em especial o da Ivy – por sinal ando adquirindo muito o vocabulário peculiar dela, e isso é tão blé!(haha).
Mas é legal, eu me sinto tão estúpido fazendo algo diferente aqui – digo, eu sempre componho um texto ou um poema, e tô aqui falando da minha vida pra pessoas que não vão passar por aqui.
Tava com a idéia de falar coisas idiotas aqui – acho que estou sendo bem sucedido – tô com vontade de parar de ouvir Vitor Ramil. Tô puto com ele. Comecei a de fato prestar atenção na música Ramilonga. Aquela que ele da um passeio por Porto Alegre, e conta sobre o carinho dele pela cidade. Que cara bem palhaço que é ele, ele só anda por bairro nobre: Bom Fim, Rio Branco, Cidade Baixa... Por que ele não sente saudades do Leopoldina? Do Sarandi?
Falava com meu pai ontem, ele tá pensando em ir pra Argentina passar uns dias lá comigo. Achei super interessante a idéia dele, a gente pode ir comprar coisas e ainda trazer uma gripe suína pra cá. Na moral, tá todo mundo ultra-preocupado com essa merda de gripe dos porcos e, eu acho que sou um dos poucos que ta pouco se fodendo pra essa merda. Sério, eu não tô nem um pouco preocupado – acredito na lei da atração. Tá, eu não acredito não, mas uso de desculpa pra fazer o que eu quero quando me é conveniente: - Oi, eu sou um humano.
Tem coisas boas acontecendo e, – não me acordem .Ao que tudo indica eu arrumei um trabalho e nem vou precisar cortar meu cabelo. Consegui me livrar do serviço militar – isso tava me apavorando – e... Agora que todo mundo desistiu de cortar meu cabelo, eu tô pensando em cortar. Já se foram oito anos de pelego longo. Ainda não sei o que vou fazer.
Tô acompanhando bastante o caso da Yeda aqui no estado. Sinceramente eu acho que ela é uma puta duma vaca, mas também não se tinha opção, era ela, ou o Olívio. Nas eleições eu estava em Brasília (Eu quis falar isso pra parecer importante) – mas de fato eu estava – então não votei. Também nem tinha o título – mas eu acho que bem ou mau, ninguém tem uma prova concreta contra ela. Tá, ela comprou uma casa de setecentos mil – mas eu acho bem plausível comprar isso com o salário dela e do marido.
Com esse lance da Yeda, o que acabou acontecendo foi que eu peguei mais nojo da raça de professores. Eu vi no jornal, o protesto que rolou na frente da casa dela – o que é um absurdo – e, as professoras não tinham aquele direito. Mostraram uma professora batendo num brigadiano. Ele não fez nada, só pegou ela e levou pra delegacia – ele podia ter cagado ela a pau... Eu teria feito isso (Rá).
Ah, em nível de política ainda rola aquele lance com o Sarney, né... Eu ficaria feliz em ser parente dele e ganhar o emprego.
Mas acho tão blé esse lance de debater assuntos que ocorrem em Brasília, as coisas lá não mudam e as frases são sempre as mesmas.
Comecei a ler um novo livro do J.M. Simmel. Tô achando um cocô, mas minha madrinha disse que é bom.
Em alguns anos, eu venho reclamando da minha infelicidade e, acho que isso tá mudando – finalmente – fico feliz pelo meu emprego de baixa remuneração.
É isso!

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