terça-feira, 13 de maio de 2008

A fumaça do meu cachimbo...

- Pão. – pois tua fome anseio em saciar.
- Água. – porque tua sede me agrada matar.
E o carinho vem de tua parte,
Desperta-me o amor, com um sinal de aguarde.
Quero-te, tão simples como a água e o pão.
- Espera. – Dessa boca, não agüento mais ouvir.
Amo-te, é o que eu consigo sentir.
Dos meus livros, nem a poesia se fez capaz de tal descrição.
Perfeita e tão bela, te observo pelo vão.
Eu rogo pelo parto amado, pelo dia, sagrado, que meu pedaço sai de ti vivo.
Teu perfume inebriante, adentra ao meu nariz.Quando te abraço me fazes feliz.
Em vitórias, derrotas e devaneios, na minha loucura eu me esqueço, que não és minha por completa.
Dei-te uma rosa, não guardaste uma só pétala.
Fiz-me teu gentil, pra que a vossa alma confortável ficasse.
Retribui-me com não.E só manda que eu aguarde.
Jurei a mim mesmo, não chorar mais sozinho, não ser teu amante. Continuarei a te amar, ainda que distante, mas tolo, eu não serei mais.

2 comentários:

Anne disse...

'Continuarei a te amar, ainda que distante'

Ainda que fossem tristes histórias de amor,em tua narração seriam belas o suficiente para derramar todas minhas lágrimas.Sua doçura me encanta.

Parabéns guri
\o

Stigger disse...

Nossa, cara, eu praticamente vejo a história se repetindo de uma forma lindíssima. Outra hora te conto.
Quanto ao poema, velho, o que dizer?
Evoluístes 100%. Sabes que sempre fui sincero nas minhas observações literárias (coisa de quem faz letras), e o que posso dizer desse, além de que é extremamente modernista e sagaz?
Certamente a musa que recebeu deve merecer cada palavra - esquecendo, sempre, o quanto elas nos fazem sofrer.

Ficou foda, em suma.

:*